O refinado trabalho do paisagista mineiro Roberto Costa revela os reflexos, guardados em seu imaginário, do bucolismo da paisagem de Nanuque, sua cidade natal, e da lida com fazendas, jardins, animais, pomares e hortas, uma tradição familiar que já alcança sua quarta geração.
Sua chegada a Vitória, onde veio estudar na adolescência, fez com que essa paisagem interior abrisse espaço para o artista se maravilhar com a obra de Burle Marx, o grande mestre brasileiro do paisagismo tropical.
Sua chegada a Vitória, onde veio estudar na adolescência, fez com que essa paisagem interior abrisse espaço para o artista se maravilhar com a obra de Burle Marx, o grande mestre brasileiro do paisagismo tropical.
Esse alumbramento seria responsável pela mescla de influências que pontifica em seu trabalho e marca seu estilo.
A formação de autodidata de Roberto Costa se complementaria depois com importantes cursos no Rio de Janeiro e em São Paulo , onde periodicamente se recapacita e se sintoniza com as principais linhas do paisagismo mundial.
Sua sensibilidade e sua compreensão da obra de Burle Marx e mesmo do mestre Oscar Niemeyer, artistas capazes de compreender como ninguém a alma brasileira, estão presentes na graça, na dinâmica e no aconchego das curvas que marcam sua obra, hoje já espalhada por montanhas, casas, prédios, jardins e coberturas do Espírito Santo.
0 comentários:
Postar um comentário